Urge buscar soluções energéticas transitórias, neste proposito, a contribuição dos combustíveis verdes agregarem soluções mitigadoras aos combustíveis de fonte fóssil, bem como a mistura com biocombustíveis como o biodiesel, etanol, HVO ou diesel verde, e ou DME, visa prolongar a viabilidade do uso dos combustíveis tradicionais, especialmente, em países em processo de melhoramento de desenvolvimento. No Brasil em 2021, setor de biocombustíveis, a produção de biodiesel foi 9% superior ao ano anterior em decorrência, principalmente, do aumento do teor de mistura no óleo diesel. Já a produção de etanol foi 7,1% inferior ao ano anterior, atingindo 32,8 bilhões de litros (Boletim ANP, 2021).
Por outro lado, observando o lado da demanda, especialmente, para o setor de transporte, no Brasil, o foco deste projeto, em 2020, o biodiesel participou com 5,3%, o etanol com 19,3% a gasolina com 25,4% e o óleo diesel com 44,4%. Sendo assim, a indicação é que o Brasil continuará dependente do combustível fóssil, mas poderá mudar com uma nova política de combustíveis verdes. A declaração final da COP26, trouxe o compromisso internacional para a redução gradual dos combustíveis fósseis. Enquanto governos e empresas assinaram compromisso para encerrar a venda de motores de combustão interna nos principais mercados em 2040. Mas a realidade de muitos países incluindo o Brasil, com uma grande reserva de hidrocarbonetos deverá seguir pois mais tempo, acreditando que possa chegar até 2070, mas com grandes restrições nas décadas finais.
Este projeto visa realizar testes experimentais para avaliar características, torque, potência, consumo especifico, em diferentes condições, as emissões, o material particulado e os operacionais, para abater a geração de CO2 do diesel fóssil, com a utilização de novas misturas dos biocombustíveis verde (Biodiesel, etanol, HVO e DME), aditivos, nanotecnologia, em motores de ignição por compressão.